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O título deste post poderia ser o ponto de partida para um filme de ficção científica – ou até mesmo de terror, se pensarmos em Frankenstein ou The Walking Dead -, mas na verdade é o projeto mais recente de uma empresa de biotecnologia norte-americana chamada Bioquark.

Especializada no desenvolvimento de novas terapias voltadas para a regeneração humana, a Bioquark recentemente obteve permissão para tentar ressuscitar 20 pacientes com morte cerebral e permanecem vivos com a ajuda de aparelhos. Isso será feito por meio de um tratamento que combina células-tronco, peptídios, terapia a laser e estímulo neural.

Chamado Reanima, o projeto já está despertando controvérsias. A ideia é que, a partir do restabelecimento das funções cerebrais, isso também tenha efeito em outras funções do corpo, como respiração e batimentos cardíacos – até então controlados por aparelhos.

O argumento da Bioquark é que os pacientes que terão seus cérebros reanimados não estão mortas no sentido tradicional, mas ligadas à um sistema de suporte à vida. Isso quer dizer que não teremos zumbis andando por aí, especialmente porque estes corpos não estão em estado de decomposição.

E será que isso tem chances de dar certo? Algumas das terapias que serão utilizadas no Reanima já foram aplicadas com sucesso em pacientes em estado de coma. Mas se vai funcionar em casos de morte cerebral, isso é uma outra história.