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Na era da computação gráfica, é possível reproduzir em filmes tudo o que a imaginação criar. E com uma qualidade que faz a gente se surpreender a cada nova produção que chega aos cinemas.

Houve uma época, entretanto, que não era assim. E não estamos falando do final dos anos 1970 ou começo da década de 1980, quando George Lucas e sua equipe quebrava a cabeça para fazer a gente acreditar no universo de Star Wars. Hoje em dia até parece tosco, mas na época era o que havia de mais moderno.

Mas, vamos voltar um pouco mais no tempo, até a época do cinema mudo. Naquela época, os cineastas apostavam no uso da perspectiva, filtros e cabos escondidos para fazer a mágica acontecer. Mais ou menos como dá para a gente ver nessa compilação de GIFS reunidos pelo redator Auir2blaze, que revelam os truques dos primórdios do cinema.

Saca só:

Little Lord Fauntleroy (1921)

Aqui, a atriz Mary Pickford aparece em dose dupla, interagindo com ela mesma. A cena levou 15 horas para ser gravada e consiste na atriz movendo-se atrás de seu próprio rosto, graças ao uso de uma silhueta detalhada de Mary pintada em vidro, combinada a uma armação de metal que impedia a câmera de se mover.

O Homem Mosca (1923)

A perspectiva foi usada aqui para criar a ilusão de que o ator Harry Lloyd estava pendurado no reógio.

Ben-Hur (1925)


Na cena de Jesus curando os leprosos, filtros azuis e vermelhos ajudaram a fazer a maquiagem das atrizes sumir na tela, como um milagre.

Ella Cinders (1926)

Magia? Não, cada metade do rosto da atriz Colleen Moore foi filmada em momentos diferentes, com um vidro pintado de preto cobrindo metade da lente enquanto apenas uma metade do filme era exposta. Depois, foi só repetir o trabalho com o lado oposto.

The Black Pirate (1926)

Em uma das cenas mais icônicas do cinema, Douglas Fairbanks desliza sobre a vela do navio usando uma faca, mas o efeito foi resultado de uma obra de engenharia, com o ator preso a um contra-peso.

Tempos Modernos (1936)

Nesta cena de Tempos Modernos, Charlie Chaplinestava completamente seguro, já que o buraco estava apenas pintado em um vidro colocado em frente à câmera.