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Só quem já passou algum tempo engessado para saber o quanto um gesso pode ser realmente incômodo. Sem contar que coça, e muito. Dependendo do tipo de lesão, o paciente pode ficar até um mês imobilizado com o gesso.

Há, entretanto, quem combine criatividade à tecnologia para fazer sua parte, como o designer turco Deniz Karasahin, que criou um substituto para o gesso. Chamado de Osteoid, esta órtese feita em uma impressora 3D poderia ajudar ossos a curarem até 40% mais rápido graças a um sistema de ultrassom de baixa intensidade conhecido como LIPUS.

No caso de fraturas mais complicadas – que costumam não apresentar melhoras em prazos de 3 a 6 meses – o Osteoid poderia aumentar a taxa de cura em até 80%.

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O Osteoid conta com um padrão de rede que permite a ventilação – ou seja, nada de cheiro ruim ou dificuldade para se coçar.

Karashian focou no conforto do paciente e no tempo necessário ao corpo para que ele se curasse.

E se tudo isso ainda parece pouco, tem mais: o Osteoid é resistente à água, além de ser mais fino e resistente do que o gesso tradicional, além de se adaptar melhor ao corpo, uma vez que a parte do corpo lesionada passa por um scanner 3D que transmite as informações para um software de modelagem.

Apesar de ainda estar na fase conceitual, estudos apontam a eficiência do Osteoid. Agora, é só esperar para ver essa realidade nos hospitais. Tomara que não demore muito.

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